Motores a Jato

por Newton Soler Saintive

MOTORES A JATO – Newton Soler Saintive 192 Páginas – 84 figuras - 978-85-86262-61-6
Este novo trabalho do consagrado Prof. Saintive sobre os Motores a Jato, matéria também conhecido como Motores a Reação, destina-se aos cursos de PC/IFR, PLA e Mecânicos Aeronáuticos. Atendendo todo o conteúdo programático para as provas da ANAC e a necessidade destes pilotos e mecânicos, pois nesta área faltam bons livros em português que melhorem e facilitem o conhecimento de:Fundamentos dos Motores a Jato
Tipos de motores – suas vantagens e desvantagens
Componentes e partes
Sistemas dos motores
Instrumentos e Controles
Manutenção
Performance

Descrevendo os diversos tipos de motores a jato, desde os primeiros propulsores até a última geração dos “Geared” Turbofan e Ciclo Variável, que estão sendo testados pela GE, Pratt Whitney/NASA, entre outros, por seu menor consumo de combustível, menor ruído, menor emissão de poluentes e maior rendimento.
Com mais de 150 exercícios de fixação do aprendizado dividido ao final de cada capítulo para que o leitor certifique-se da evolução do seu conhecimento.
Abaixo, parte de um capítulo deste livro.
Capitulo 2 – PRINCÍPIOS DA PROPULSÃO A JATO
Motor Geared Turbofan
P&W está desenvolvendo com a NASA um tipo de turbofan que prevê redução de consumo específico de combustível superior a 10% dos modelos atuais. A diferença para o turbofan convencional é que o “geared turbofan” tem um redutor de velocidade entre o fan e o compressor de baixa; como a velocidade ótima do fan é inferior à do compressor de baixa pressão, a redução permite que tanto o fan como o compressor/turbina de baixa atuem nas suas velocidades ótimas, diminuindo, pois, o consumo específico de combustível
A PW já tem quatro motores desse tipo para os aviões Bombardier Série C, Mitsubishi Regional Jet (MRJ), Irkut M-21 e como opção para o Airbus A320NEO, de acordo com a tabela a seguir.
O Bombardier Serie C já efetuou dois voos de teste, um no dia 16/Set/2013 e outro no dia 1/Out/2013. Seu motor já foi certificado pelas autoridades canadenses.
O Concorde foi um grande sucesso técnico, porém um fracasso comercial, pois vendeu apenas 14 unidades; de seu peso de decolagem apenas 6% era carga paga, contra 20% do Boeing 747 (ver livro Concorde, de Owen Kenneth, devido, principalmente, ao seu elevadíssimo consumo de combustível.Era equipado com quatro motores turbojatos Rolls Royce Olympus 593, eficientes a Mach 2, porém nas baixas velocidades (decolagem e subida) e na aceleração de Mach 1 a Mach 1,7 precisava empregar pós-combustão 8), o que, comparado com os aviões subsônicos da época, resultava num consumo muito mais elevado de combustível junto com ruído superior aos não silenciosos Boeing 707/727.
Pesquisas estão sendo feitas para que um novo transporte supersônico tenha custos operacionais pouco maiores que os subsônicos, e que o ruído produzido na decolagem e em cruzeiro atenda aos novos limites de ruído do...

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